O deputado estadual e candidato a prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), foi duramente atacado durante o horário eleitoral desta quarta-feira. Os responsáveis foram os adversários Wilson Santos (PSDB) e Julier Sebastião da Silva (PDT).
O candidato tucano voltou a afirmar que Emanuel Pinheiro tem escondido seus apoiadores políticos, pois são denunciados por crimes de corrupção no Estado. Ele exibe “máscaras” do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), do ex-secretário Eder Moraes e do ex-deputado José Riva.
“Tem candidato por aí que diz que quer ser prefeito, pois tem novas ideias pra Cuiabá e que é ficha limpa. Mas por que, então, esconde o rosto de quem realmente está por trás de sua candidatura. O grupo político mais corrupto do Estado e do país não pode cuidar de Cuiabá. Cuidado, cidadão, as máscaras estão caindo”, diz a locução.
O tucano também apresentou a proposta de construir duas avenidas em Cuiabá e explorou apoios recebidos de “ilustres”, como o ex-governador Frederico Campos e da comerciante “Dona Eulália”.
Julier também usou seu espaço para atacar o peemedebista, que aparece como líder nas pesquisas de opinião. Ele colocou que, a cada dia, surgem novos fatos relacionados ao passado do candidato a prefeito. “A cada dia que passa fica mais difícil para o candidato do PMDB arranjar desculpas para explicar o passado”, diz o locutor.
O programa cita a aposentadoria do parlamentar aos 32 anos, por meio do FAP (Fundo de Assistência Parlamentar) e pagamento de dívidas com esmeraldas falsas. Ainda mencionou o fato dele não pagar IPTU de sua casa e escritório e o fato dele ser réu na “Operação Arca de Noé”. “Enquanto Emanuel trocava cheques na empresa de João Arcanjo, Julier mandava o ex-comendador para a cadeia”, assinala.
O ex-juiz também pede para a população não acreditar nas pesquisas, que qualificou como “falsas”.
REBATENDO WILSON
O programa de Emanuel Pinheiro iniciou com ataque a Wilson Santos. Ele mostra diversas reportagens de sites, mostrando que o tucano é réu no “escândalo do Rodoanel” e também é investigado em outros casos de desvios de recursos.
Cita também uma declaração do ex-juiz e adversário, Julier Sebastião (PDT) no início da campanha, que disse que falou que o ex-prefeito não foi preso na “Operação Pacenas” porque detinha foro privilegiado. “Em Wilson Santos não dá para confiar”, diz a locução.
A ex-senadora Serys Slhessarenko (PRB) apresentou propostas para aumentar a arrecadação municipal sem aumentar impostos. Uma delas é cobrar a soja produzida no Estado para exportação. “Aumentar alíquota da soja em 5% gera aumento da arrecadação dos municípios, pois 25% do ICMS vai para eles”.
Com pouco tempo na televisão, Procurador Mauro (PSOL) voltou a falar que fará um governo popular, levando benefícios principalmente aos mais carentes. Já o historiador Renato Santtana (Rede), usou pela primeira vez o principal nome do partido em nível nacional, a ex-senadora Marina Silva. Ela pediu votos ao correligionário.
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